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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Interpretadores, interpretarão.

Por: Fernanda Mendes

Era uma vez um ser humano, e como todos os seres humanos desde os primórdios, foi mal interpretado. 
Futebolista, baiano e cheio de cãibras, Daniel Alves jogava mais uma partida em ritmo alucinante, rezando aos céus que uma onda de potássio o atingisse. De repente, uma banana. A banana é uma fruta tropical rica em potássio e, como o jogador, também, foi mal interpretada - disseram por aí que ela evitava cãibras, como nada se comprovou ou desmentiu, ela vestiu a camisa e hoje é símbolo dos atletas desesperados. Caiu como bênção, nos pés de Daniel, que não pensou duas vezes: abaixou-se, pegou a fruta, tirou a casca e mandou para dentro e continuou o seu jogo. Mais tarde, no vestiário, todos falavam dele. Bem que ele tentou, mas ninguém deixou que contasse o porquê antes de todos os jornais do país anunciarem: "Daniel Alves e a banana, na luta contra o racismo!" E quem diria, até hashtag a história rendeu: #somostodosmacacos. E ficou por dias nos assuntos mais comentados nas mídias. E o jogador, que comeu a fruta sem segundas intenções, sorriu, sem jeito.

domingo, 25 de maio de 2014

Banana para o preconceito


Por: Alex Velozo

Era um dia aparentemente normal no Estádio Madrigal. Em campo, disputavam uma partida de futebol, o Villarreal e o Barcelona, que ganhava a partida por 3 a 2. O jogo seguia tranquilamente, até o momento que o jogador Daniel Alves foi bater um escanteio. Eis que nesse momento, um torcedor lança, em direção ao jogador, uma banana. Diante da situação inusitada, num misto de protesto e bom humor, Daniel pega a banana, come de uma só vez e da continuidade ao jogo.

Logo após o jogo a situação ganhou repercussão digna de hollywood, em pouco tempo as redes sociais pareciam feiras de frutas. Fotos de bananas eram postadas aos montes por usuários com a frase “somos todos macacos”.Daniel se tornara o nosso Martin Luther King brasileiro na repressão ao racismo. O jogo do Barcelona era contra o Villarreal, mais Daniel tinha seu próprio rival,-o preconceito- e nessa partida Daniel Alves fez um gol de banana e saiu na frente. Mais o jogo ainda não acabou, e a partida segue constante dia após dia, e sim,nós ficamos na torcida aos gritos de “Somos todos Macacos”.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

- O episódio da banana.






Por: Tayssa Costa

A banana é uma fruta muito saborosa, rica em potássio e  de coloração amarela. Para alguns uma sobremesa após a refeição ou antes dela, para outros um símbolo de  discriminação racial, já que é o alimento preferido do macaco. Em um episódio em que o jogador de futebol Daniel Alves (que atua pelo Barcelona) foi provocado quando um torcedor qualquer jogou uma banana em campo quando ele foi cobrar (um escanteio),  para os torcedores soou como uma provocação e uma comparação ao animal, para Daniel Alves o efeito foi contrário já que ele não se sentiu ofendido, deu um olé no preconceito e uma "banana" pra eles,  já que comeu  o alimento.

A população nega, mas o preconceito racial  existe em muitas pessoas contra as outras, esse episódio ganhou repercussão por ter sido televisionado, mas imaginamos  quantos outros secretamente e diariamente acontecem, afinal como dizem por aê, "Somos todos macacos" ou na verdade "Somos todos  bananas"

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Guerreiros de uma luta sem fim... Coma a banana e ignore o preconceito!

Crônica, por Lorena Cristina!
Atualmente, quem diz que o preconceito ainda existe?! A cor da pele responde o que é o racismo! Ela é preta, é escrava, é macaca e come banana, xingada, hostilizada até nas arquibancadas.
Quem é o verdadeiro animal, um jogador por ser negro ou uma torcida que irracionalmente lança bananas? A banana é lançada, é raivosa, é agressiva, é uma arma, é uma fruta, é uma hipocrisia.
Ao cair se quebra á pedra, ao cair se quebra o espelho, ao cair à ignorância se quebra o preconceito. E o respeito que com tanto desprezo fez as malas e foi para longe, pois aqui na sociedade não foi bem recebido, ele queria muito ficar e encontrar um lugar no meio do povo, ele grita e implora para que o deixem ficar, pois ele ama e admira as diferenças, mas o povo sem percebê-lo vive a ignorá-lo.
Muitos se decepcionam ao ver um mundo que ainda se afunda em seu próprio racismo, no esporte, no bar, no mercado, nas ruas, até na brisa da vida é fácil de encontrar. Vamos pegar a banana e juntar com o preconceito descasca-la e come-la, e bater o escanteio. 
No Brasil, na Europa, de norte ao sul do planeta, digam ao povo que levantem suas espadas e não esqueçam as suas armaduras, pois a luta contra o preconceito, infelizmente, continua.


O preconceito

Por Jeovani Guilherme 


O jogador de futebol do Barcelona Daniel Alves foi vitima de racismo num jogo entre Villarreal e Barcelona, onde jogaram uma banana pra ele bem na hora em que o mesmo iria cobrar um escanteio. 

A intenção do torcedor racista que jogou a banana não teve efeito com o jogador que com sua grande irreverencia, Daniel Alves não se intimidou com a "agressão" e pegou a fruta jogada no gramado, a descascou e a comeu, tirando de letra a ofensa e dando um grande exemplo pra todos. 
Por onde nós passávamos podíamos ver desde a criança até os idosos comentando o fato que ganhou grande repercussão por todo o mundo e muitos famosos aderiram a campanha no instagram que se chama "Somos todos macacos" onde começou com o Neymar e o filho segurando uma banana e logo muitos famosos repetiram tal ato.

Paramos pra nos perguntar, por que em pleno século XXI essas coisas ainda aconteçam? Com o tempo muito ao invés de evoluírem acabam regredindo e com o passar do tempo notamos que a sociedade cada vez mais apóia o que é errado e o que é certo acaba se tornando errado, um absurdo sobre o qual não podemos mais tolerar, seja ele no gramado com o jogador, sela ele com nosso amigo, vizinho, é preciso exterminar o racismo e assim conviver num local melhor onde ninguém é superior a ninguém e onde somos todos iguais independente da cor da pele. 

Indignidade Racista

Por André Salles

Mais um jogador de futebol foi vítima de racismo. O brasileiro Daniel Alves, jogador do Barcelona, se preparava para bater um escanteio quando uma banana foi atirada no gramado em sua direção, no estádio Madrigal, na Espanha. Sem falar nada, o jogador pegou a fruta, descascou, comeu e prosseguiu a partida.

Atos como este, infelizmente, tornaram-se comuns nos jogos que acontecem na Europa. A atitude do atacante, porém, surpreendeu a todos, já que os "agressores" esperavam uma reação diferente. Naquele momento, Daniel virou alvo de elogios em todo o mundo. Por todos os lugares podíamos ouvir notícias de pessoas indignadas com tal atitude racista e, mediante isso, o Vila Real (time oponente do Barcelona na partida em que aconteceu o fato) levou uma multa de 12 mil euros, o que significa absolutamente NADA para um clube que arrecada milhões todo mês!

Muitos acham que racismo é algo do passado ou consideram uma atitude controlada nos dias atuais. Será mesmo? Que sociedade é esta que vivemos, onde muitos ainda se consideram superiores a outros a tal ponto de cometerem atos lamentáveis como esse? O papo de dizer que "somos todos iguais", independente de raça, tribo ou nação, não parece de fato existir, já que muitos falam, mas na hora da prática a realidade é outra! Podemos ser vítimas de racismo no próprio ambiente que vivemos, sem precisar ir muito longe. Resta saber onde iremos parar com tamanha hipocrisia.

sábado, 3 de maio de 2014

Polêmica da Banana



Por Carine Maciel

O jogador de futebol de cor negra e origem pobre, que conquistou uma vaga em um time europeu. Não se abalou ele, com uma banana jogada da arquibancada.

Toda a polêmica gerada provou ir além do beijinho no ombro, mas que comer  a banana foi espontâneo, inteligente e passou por cima da provocação.

A plateia brasileira vestiu a camisa da campanha  "somos todos macacos" e também diversas fotos de celebridades e anônimos foram publicadas na feira das redes sociais com a banana "star".
 Nosso herói chutou a banana do preconceito já outros escorregaram em muitos cachos por aí, mas com o  seu salário milionário ele pode comprar muitas fábricas de bananadas.