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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Crítica ao Filme "Cine Holliúdy"

Por: Natália Lopes

Interior do Ceará, década de 1970. Vasldisney é um menino do interior que viaja na maionese quando escuta as histórias de seu coleguinha de brincadeiras de rua que possui uma TV Telefunk 12 faixas.
Perto dali, fungindo da chegada da televisão, Francisgleydisson, um pequeno projetista, sonhador e amante das artes marciais, e sua família estão procurando um lugar onde possam montar seu cinema sem temer o grande adversário. Após fracassar em uma cidade, eles chegam à Pacatuba, onde encontram Valdisney e uma plateia fervorosa e disposta a embarcar nessa aventura “Holliúdyana”.
O sucesso de "Cine Holliúdy" foi tão grande que a produção entrou, inclusive, na lista dos 10 filmes mais vistos no ano de 2013. Nas palavras do próprio diretor, Halder Gomes, Cine Holliúdy é “Uma homenagem ao cinema, à música e ao Bruce Lee“. Um longa que cumpre com excelência o seu papel: divertir o público. Com sotaque "cearensês", expressões próprias e legendas! Sim, legendas e, acredite, em certos momentos serão mais que necessárias. A diversão, antes, durante e depois do filme é a de ficar repetindo os termos, rindo de si mesmo: "ai dentro, ande tonha, armaria, nam, só ómi disbuiado nessa gaiatice." que quem não conhece fica "boiando."
Em tempos de produções caríssimas e grandiosas, Cine Holliúdy sai do Ceará cheio de simplicidade e nos lembra, em 90 minutos, que sempre vale a pena lutar por um sonho e reconhecer o valor das pessoas que nos incentivam a realizá-los.
Um filme "joiádo" para o Ceará, para o Brasil e, porque não, para o mundo!

Um comentário:

  1. Boa crítica. Repare que não há mudança de assunto entre o 1o e 2o parágrafo. Eles são um parágrafo só. Faltou a identificação da estrutura textual.

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