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terça-feira, 17 de junho de 2014

Crítica: Tim Lopes - Histórias de Arcanjo

Por: Michelli D'Ávila e Fernanda Mendes

O longa “Tim Lopes – Histórias de Arcanjo”, dirigido por Guilherme Azevedo – repórter fotográfico que trabalhou com Tim, apresenta fatos da vida do conceituado jornalista durante anos de atuação. O filme é um documentário sobre a vida de Tim, baseado no ponto de vista do seu filho, Bruno Quintella, que é o roteirista do longa. O filme é focado no assassinato de Tim, como aconteceu e como foi sentido por todos.

Em mais um dia jogando bola com meninos, conversando com pessoas na rua e interagindo com todos, exercendo seu trabalho como jornalista investigativo, Tim Lopes foi assassinado em 2002, deixando todo um legado de matérias e vivências em todo seu tempo de carreira. Tim Lopes é um ícone do Jornalismo investigativo.

O filme, mesmo lançado dez anos após sua morte, apresenta a busca do filho por informações de seu pai e todo o drama envolvido em torno disso. É também uma homenagem ao profissional, com arquivos feitos pelo próprio, além de depoimentos de amigos, família e pessoas que gostavam de seu trabalho. É uma homenagem ao jornalista que morreu cumprindo seu papel com excelência, passando por toda a sua trajetória.

Com os arquivos apresentados durante o longa Tim Lopes – Histórias de Arcanjo, é possível ter uma noção do que é ser repórter investigativo. De Arcanjo Antonio Lopes do Nascimento, apelidado de Tim Lopes devido a semelhança com o cantor Tim Maia e terminando como Arcanjo, como é o nome do documentário que vai muito além de uma homenagem ao profissional, é uma homenagem ao jornalismo. É um arquivo de estudo para quem quer seguir esse caminho.


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