Somos todos diferentes

Por Michelli D'Ávila.

Jogadores de futebol e atos de racismo, as duas coisas estão cainhando juntas e com certa frequência. Lado a lado, como em um relacionamento, só que sendo alimentado com o ódio. E atualmente bananas. O principal alimento dos macacos serviu para alimentar outra coisa: o racismo. Ao comer a banana arremessada por um torcedor, Daniel Alves fez dela um espelho, e eis que o ato voltou contra o torcedor preconceituoso.

O ato de Daniel Alves serviu de impulso para que várias bananas fossem dadas ao torcedor envolvido e a todos os outros que carregam junto a si o preconceito. A diferença é que nenhuma banana foi arremessada em ninguém. O engraçado é que no zoológico, os macacos é que lançam coisas nas pessoas.

Apesar de toda insistência em dizer que atualmente o racismo não existe, que somos todos iguais e que ele não está presente, algumas pessoas ainda são presenteadas com esse tipo de ofensa. Ninguém merece ganhar isso de presente. A luta entre cores deve acabar sem nenhum ganhador porque, na verdade, ninguém ganha nada com isso. A verdade é que somos todos diferentes.

Se for para falar de cores, uma é essencial para a outra e toda a mistura delas é o que encanta e colore o mundo.